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Brazil
Eu sou o que os seus olhos podem ver.

A morte de uma era...

Problemas...
Eu presciso de problemas!
Presciso que os demônios que me rondam,
atrevam-se a me desafiar...
Presciso que os anjos que me olham,
tomem vergonha e fiquem por lá...
Lá! Bem longe de mim...
Por que se minha vida é assim,
Não há de mudar tão perto do fim...
Meu espírito velho e cançado,
forma uma antítesecom meu corpo jovem e renovado...
Minhas novas idéias,
e também as lembranças do passado,
Já vislumbram no próximo horizonteo fim da linha do rebelde sem causa...
E quando este dia estiver próximo;
quando chegar no final da cena...
Eu vou pedir licença a um "deus" que nem existe,
e dos anjos,
não quero ver uma maldita pena.

1 comentários:

[ rod ] ® disse...

lembra-me Mário Quintana:

"Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arrancar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!".

abs meu caro.

Diário do silêncio.